quinta-feira, 7 de maio de 2009

Papo de Homem?!

Já dizia Kardec, "nada acontece por acaso...". Estava eu a procura de um livro no Google, quando me deparei com um site deveras interessante - Papo de Homem. Adorei os papos de homem! Seria minha porção de Yang? Vai saber...
Abri a página onde um artigo me chamou muito a atenção: Tapa na cara durante o sexo: por que muitas mulheres gostam? Nesse artigo são abordados vários ângulos sobre o tema. Pessoas postam suas opiniões. O autor comenta. Isso tudo me fez pensar na complexidade dos relacionamentos. Algumas mulheres, mais docinhas, mais meigam, odiariam receber um tapa onde quer que fosse. Outras, porém, lamentariam aquela transa que não rolou o tal sexo-animal. Não é engraçado isso tudo? Quer dizer, engraçado, não, trágico. Às vezes encontramos um cara perfeito: bom pai, bom filho, bom aluno, bom empregado, bom patrão, bom tudo!, mas o cara bate, ou não bate; puxa o cabelo, ou deixa de puxar; te trata como uma vagabunda, ou deixa de te tratar assim. E com isso, aquele homem perfeito passa a não ser tão perfeito assim. Alguém pode achar que isso é apenas um detalhe que poderia ser resolvido numa conversa. Será?
Imagine uma mulher dengosa, tímida e que o-dei-a apanhar durante o sexo, que começa a namorar um cara que adora bater. Eles conversam. Ela aceita tentar. Tudo começa e, no meio daquela loucura toda, ele bate. Ela não se move. Olhos esbugalhados. Começa o choro compulsivo. Definitivamente, ela não gosta de apanhar.
No outro lado da cidade, um outro casal. Ela a-do-ra apanhar. Ele, nunca bateu. Eles conversam. Ele topa. Luzes, câmeras, ação! Ela pede. Ele reluta por meio segundo, e bate. Um tapinha de matar mosquito. Ela, imóvel. Olhar fixo. Está desapontada. Agradece, vira para o lado, e vai dormir. Definitivamente, ele não sabe bater.
Seria perfeito se pudéssemos fazer a troca entre os casais. No bom sentido, claro. Talvez esses itens, algumas vezes de série, outras, opcionais, justifiquem tantos test-drives que são feitos por aí. Talvez, também, justifiquem boa parte das traições. "Meu marido não me bate!", alguém poderia dizer. Seja o que for, como for, nada melhor do que encontrar alguém com quem não precisamos conversar para usufruir das delícias que o sexo nos oferece. Para alguns, com tapas. Para outros, com beijos. Para muitos, entre tapas e beijos. Ou la la!

sábado, 2 de maio de 2009